Zé Maria Santos lotado } Elenize Dezgeniski |
A
noite de ontem foi vitoriosa. Pôs fim aos quatro anos de intervalo financeiramente
forçado. Quanto espírito jovem reunido por meio/em torno/através da Mostra Cena
Breve Curitiba – a linguagem dos grupos de teatro. Gente pelo ladrão, pelas
escadas da plateia do Teatro José Maria Santos, outrora emblematicamente Teatro da Classe, a dez pilas ou meia a entrada.
Público em formação, uma maioria artista espectadora. Atenta aos inventos dos
colegas da cidade ou vindos de Brasília, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa
Catarina nesta nona edição. Parte relevante da produção paranaense do século
XXI passa pelas artérias das cenas curtas nutridas de 2005 a 2012 e ora
retomadas. O sistema dialógico da mostra, convencionado pelo tempo, os
presumidos 15 minutos, deixa os criadores voarem soltos em suas poéticas,
pensamentos e fazeres. Não poderia ser diferente, é verdade. A atitude feminina
das criadoras e produtoras Marcia Moraes, Greice Barros e Sueli Araujo delineia
os encontros com afeto, festa e criticidade. Essas ativistas não fazem cena. (Valmir Santos)
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